segunda-feira, 25 de março de 2013

A verdadeira História da Páscoa


 
Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.
A páscoa judaica (em hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Êxodo.
A festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, mas tem um significado diferente. Enquanto para o Judaísmo, Pessach representa a libertação do povo de Israel no Egito, no Cristianismo a Páscoa representa a morte e ressurreição de Jesus (que supostamente aconteceu na Pessach) e de que a Páscoa Judaica é considerada prefiguração, pois em ambos os casos se celebra uma “libertação do povo de Deus”, a sua passagem da escravidão (do Egito/do pecado) para a liberdade.
De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.
Estes antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.
 
Por que o ovo de Páscoa?
O ovo é um destes símbolos que praticamente explica-se por si mesmo. Ele contém o germe, o fruto da vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida.
Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este “ovo cósmico” aparece depois de um período de caos.
Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o “Sopro divino”), chocou o ovo cósmico na superfície de águas primordiais e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao Céu e a Terra – simbolicamente é possível ver o Céu como a parte leve do ovo, a clara, e a Terra como outra mais densa, a gema.
O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chinesas. Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha se abriu e, de seus elementos pesados, surgiu a Terra (Yin) e, de sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yang).
Para os celtas, o ovo cósmico é assimilado a um ovo de serpente. Para eles, o ovo contém a representação do Universo: a gema representa o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale à esfera celeste e aos astros.
Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da natureza. Trata-se do mito da criação cíclica. Em muitos países europeus, ainda hoje há a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante todo o resto do ano. E mais: um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças.
 
Por que o Coelho de Páscoa?
Coelhos não colocam ovos, isto é fato! A tradição do Coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas! Assim, os coelhos são vistos como símbolos de renovação e início de uma nova vida. Em união com o mito dos Ovos de Páscoa, o Coelho da Páscoa representa a renovação de uma vida que trará boas novas e novos e melhores dias, segundo as tradições.
 
Outros símbolos da Páscoa
O cordeiro é um dos principais símbolos de Jesus Cristo, já que é considerado como tendo sido um sacrifício em favor do seu rebanho. Segundo o Novo Testamento, Jesus Cristo é “sacrificado” durante a Páscoa (judaica, obviamente). Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho segundo João no capítulo 1, versículo 29: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo”.
Paulo de Tarso (na primeira epístola a Coríntio no capítulo 5, versículo 7) diz: “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
Jesus, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus (em latim: Agnus Dei) que supostamente fora imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso, Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado. Assim, a partir daquela data, o Pecado Original tecnicamente deixara de existir.
cruz_ominiatura.jpgA Cruz também é tida como um símbolo pascal. Ela mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Jesus. No Concílio de Nicea em 325 d.C, Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então, ela não somente é um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica.
O pão e o vinho simbolizam a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos, conforme é dito no capítulo 26 do Evangelho segundo Mateus, nos versículos 26 a 28: “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
 
Por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todos os anos?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Concílio de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua eclesiástica”).
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa “móvel”. De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
 
Tabela com as datas da Páscoa até 2020
  • 2000: 23 de Abril (Igrejas Ocidentais); 30 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2001: 15 de Abril
  • 2002: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2003: 20 de Abril (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2004: 11 de Abril
  • 2005: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2006: 16 de Abril (Igrejas Ocidentais); 23 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2007: 8 de Abril
  • 2008: 23 de Março (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2009: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2010: 4 de Abril
  • 2011: 24 de Abril
  • 2012: 8 de Abril (Igrejas Ocidentais); 15 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2013: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2014: 20 de Abril
  • 2015: 5 de Abril (Igrejas Ocidentais); 12 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2016: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2017: 16 de Abril
  • 2018: 1 de Abril (Igrejas Ocidentais); 8 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2019: 21 de Abril (Igrejas Ocidentais); 28 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2020: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)
No final das contas, a páscoa é mais um rito de povos antigos, assimilado pela Igreja Cristã de modo a impor sua influência. Substituindo venerações à natureza (como no caso da Lua ou do Equinócio, tipicamente pagãs) por uma outra figura da mitologia, tomando os siginificados do judaísmo, os símbolos celtas e fenícios, remodelando mediante os Evangelhos e dando uma decoração final, criou-se um “ritual colcha de retalhos”.

domingo, 24 de março de 2013

10 chocantes práticas do passado


 
 
 
Por em 28.11.2010 as 12:21
É impressionante o modo como a humanidade mudou o seu pensamento nos últimos 50 anos. Antes de várias descobertas científicas e, principalmente, no campo da medicina, fazíamos coisas absurdas! Mas se você acredita que ainda vivemos como nossos avós, é bom dar uma olhada nessa lista. Se você não acredita, pode ler e escolher qual é a prática que acha a mais bizarra. Deixe sua opinião nos comentários:
10. Venda de esposas

É claro que isso ainda acontece em alguns países, mas antigamente era um evento “um pouco” mais humilhante. Durante a época medieval, quando um homem e uma mulher se casavam, eles se tornavam uma “entidade” literalmente. Tudo o que a mulher possuía, incluindo ela mesma, passava a ser do seu marido. E, se ele quisesse, poderia vendê-la em um leilão público, que era anunciado por todos os cantos da cidade. Em alguns casos (e você pode até imaginar quais) a própria mulher arranjava sua “venda” e levava o dinheiro ao ex-marido.
9. Enema de tabaco

Era realmente um procedimento médico colocar um tubo “lá” e soprar fumaça de cigarro para dentro do sujeito doente. E isso aconteceu até o século XIX. O tratamento era usado para aliviar dores de cabeça, de estômago, cólicas e, ironicamente, problemas respiratórios.
8. Exames de gravidez bizarros

Como saber se você realmente está grávida sem ter que esperar pelo próximo mês? As moças da antiguidade tinham vários métodos. No Egito e na Grécia antigos elas faziam xixi sobre um saco de trigo. Se ele germinasse, é porque ela estava grávida. Hipócrates, um dos pais da medicina, sugeria que a mulher tomasse água com mel antes de dormir. Se tivesse cólicas, o teste deu positivo. Mas um dos testes mais bizarros era o dos coelhos, desenvolvido em 1927. A urina da moça supostamente grávida era inserida no útero das coelhas. Se os ovários delas respondessem, é porque um certo hormônio estava presente e a moça estava grávida.
7. Xarope calmante Mrs. Winslows

Entre os séculos XIX e XX, várias substâncias foram testadas e, algumas, mostraram ter um impacto no cérebro. Um bom exemplo é o xarope calmante Mrs. Winslows, que era usado para acalmar crianças pequenas. Ele diminuía o batimento cardíaco dos pequenos e isso fazia com que eles dormissem rápido. Só que alguns bebês começaram a morrer após a ingestão da mistureba. E, apesar de denúncias, o xarope continuou a ser vendido até 1930.
6. Lobotomia

Você já deve ter ouvido falar de lobotomias, mas você sabe realmente do que se trata? Ela é uma terapia extremamente invasiva e radical, muito praticada na primeira metade do século XX, para tratar as pessoas que tinham problemas mentais. A lobotomia simplesmente cortava as conexões do córtex pré-frontal do cérebro com outras partes do órgão. Os médicos furavam os crânios dos pacientes e destruíam os tecidos que cercavam os lobos frontais. Obviamente, os pacientes que sofriam de esquizofrenia, depressão e outros problemas mentais, aparentavam mudança significativa no comportamento. Só que isso porque o paciente, além de sua doença, passava a sofrer com lesões cerebrais que o incapacitavam. Apesar de seus efeitos colaterais, estima-se que centenas de milhares de lobotomias tenham sido feitas. Hoje, ela é uma prática ilegal.
5. Bibliopegia antropodérmica

A Bibliopegia antropodérmica é uma prática deveras perturbadora. Basicamente, consiste em encapar um livro usando não couro ou outro material, mas pele humana. No século XIX, onde ocorriam muitas dissecações de cadáveres, essa se tornou uma prática comum e várias universidades ainda possuem alguns exemplares de livros encapados com pele. No fim dos anos 1800, vários criminosos apareceram nos EUA – um deles era conhecido como Big Nose George (ou George Narigudo). Ele foi capturado e, posteriormente, morto. Seu corpo foi doado para pesquisa científica e acabou nas mãos de Thomas Maghee e John Eugene Osborne, médicos. Eles dissecaram o corpo, ofereceram o topo de seu crânio para uma menina de 15 anos chamada Lilian Heath (que, mais tarde, se tornaria a primeira mulher a exercer a medicina no estado americano de Wyoming) que o usou como cinzeiro, peso de papel e de porta. A pele do criminoso foi removida e usada para fazer sapatos para John Eugene e uma mala. Ele usou o sapato quando foi eleito governador do estado. Hoje, os sapatos estão em exposição, juntamente com o topo do crânio de Big Nose George.
4. Drapetomania

Drapetomania foi um “distúrbio” descoberto por um médico americano em 1851 que causava aos escravos negros uma “misteriosa” vontade de fugir das fazendas onde trabalhavam. Segundo o médico Samuel A. Cartwright isso era culpa dos proprietários dos escravos, que, frequentemente, os tratavam como iguais e não como seres inferiores. Para curar essa “doença”, o médico sugeria que os proprietários punissem os escravos até que eles fossem completamente submissos.
3. Direito divino dos reis

Basicamente, é a premissa de que os reis podem governar porque têm direito divino – ou seja, suas ações seriam justificadas porque Deus estava por trás delas. A teoria foi especialmente usada em governos europeus. Exemplos são James VI da Escócia(1567–1625), James I da Inglaterra (1603–1625) e Louis XIV da França (1643–1715). Só que isso causava um problema para os educadores dos príncipes. Como você não poderia punir o representante de Deus na Terra, se um príncipe jovem fazia alguma besteira, os seus colegas eram punidos na frente dele. Como, normalmente, os filhos do rei eram educados isoladamente, amizades não eram formadas. Para isso, usava-se alguns meninos de classes mais baixas, que, supostamente, formariam amizades com o futuro rei e, quando ele não obedecesse, havia esse menino especialmente contratado para ser chicoteado na frente dele. Então se considerava que punir um amigo do príncipe era uma maneira de atingi-lo sem machucá-lo. O problema é que nem todos os reis e príncipes eram tão benevolentes com pessoas de classes sociais inferiores.
2. Mimizuka

No período da história japonesa conhecido como Sengoku, havia muitas disputas militares. Uma das práticas após os conflitos era que o lado vencedor poderia levar “troféus” da batalha – normalmente as cabeças decepadas dos inimigos. Normalmente, a recompensa que os lordes davam aos seus guerreiros era baseada na quantidade de cabeças inimigas que eles traziam de volta. Quando o Japão invadiu a Coréia, era mais prático trazer de volta não as cabeças inteiras, mas uma orelha ou um nariz, que eram trazidos ao Japão em barris. Estima-se que cerca de um milhão de pessoas foram mortas. Templos que continham essas partes foram erguidos e o maior deles se chama Mimizuka – estima-se que ele guarde os restos de 38 mil coreanos.
1. Histeria feminina

A histeria feminina já foi um diagnóstico comum que, hoje, está completamente desacreditado. Em 1859, um médico chegou a dizer que um quarto de todas as mulheres sofria com histeria feminina. Outro médico catalogou 75 páginas de sintomas que caracterizavam a histeria feminina. De acordo com o documento, quase todos os males que o corpo humano sofre, independente do motivo, poderiam ser caracterizados como sintomas da doença. Acreditava-se que a “vida moderna” do século XIX fazia com que as moças fossem mais suscetíveis a desenvolver histeria. E isso não é o mais chocante. Como a histeria era associada com insatisfação sexual, o médico fazia “massagens pélvicas” na moça até que elas passassem por “paroxismo histérico” – em outras palavras, o médico masturbava a paciente até que ela tivesse um orgasmo. E, estranhamente, eles diziam que apesar das pacientes não terem risco de morte, elas precisavam de tratamento constante – não vamos esquecer que eles eram pagos pelas massagens pélvicas. Em 1873, o primeiro vibrador foi inventado para propósitos médicos – eles eram apenas disponíveis para os médicos que os usavam e não para as moças insatisfeitas diretamente. Posteriormente, o aparelho se popularizou e as moças puderam comprar seus companheiros sem a “interferência médica”.