domingo, 30 de setembro de 2012

Século XIX e a moda dos cabelos longos

Entre 100 a 150 anos atrás, os cabelos longos, dispostos em elegantes penteados, eram um atributo indispensável para a beleza feminina. Mas as irmãs Sutherland, que viviam em Lockport, ficaram famosas
 em todo o mundo por levar a concepção de cabelo comprido para outro nível. O comprimento total do cabelo de todas as sete irmãs - Sarah, Victoria, Isabella, Grace, Naomi, Maria e Dora - chegava a incríveis 11 metros.

As irmãs Sutherland se tornaram grandes estrelas da época e amealharam uma grande fortuna somente exibindo os cabelos e fazendo dinheiro com publicidade, uma novidade que surgia no século 19.

Filhas de um conhecido charlatão, Fletcher Sutherland, e sua esposa Mary, uma estudante de música. Especulava-se que duas delas eram na verdade filhas de Martha, irmã de Maria, que também morava na casa dos Sutherland. Martha passou a cuidar das moças depois que sua irmã morreu em 1867.

Elas cresceram na pobreza e desprezadas pela sociedade burguesa local, mas tinham reconhecidamente dois talentos: o musical e os enormes cabelos, que segundo o folclore, foram reforçados em sua extensão e beleza com o uso de um creme de cheiro desagradável feito de sebo por sua mãe.

Suas habilidades musicais levaram Fletcher Sutherland a apresentar suas filhas para o mundo do circo, mas era o cabelo que os tornaria ricos, Naomi casou com J. Henry Bailey, sobrinho do co-proprietário do circo em 1885, e Bailey, sabendo que havia mais homens carecas do que amantes da música, assumiu a gestão do show das irmãs. Ele começou a vender o creme do cabelo, que Fletcher inventara a partir da fórmula de sua falecida esposa, usando as irmãs Sutherland como suas ferramentas promocionais.

Os produtos Sutherland Sisters' Hair Grower - xampus e cremes de limpeza do couro cabeludo, poções anti-caspa e para os cabelos - venderam milhões, e as irmãs começaram a ostentar construindo uma mansão vitoriana com sete quartos, todos com banheiros decorados em mármore de carrara. O dinheiro corria como a água e parecia amplificar as excentricidades da família. Animais foram tratados como realeza, com funerais e obituários nos jornais locais. Seus cavalos usavam ferradura de ouro. As irmãs viviam fazendo festas de gala, muitas vezes incluindo fogos de artifício.









sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Verdadeira História do dia 7 de Setembro




Trouxe um texto (que não é de minha autoria) que conta um pouco do Dia da Independência, de como de fato ele ocorreu. Não acho que você vai saber toda a verdade lendo o texto, mas vai chegar muito perto. Aliás, prepare-se para uma históra nada romântica e bem diferente da que você aprende, mas que em nenhum momento tira o mérito dessa grande conquista.
Boa leitura.

CADÊ O MEU IMOSEC?!
Nem cavalo (era uma mula), nem uniforme de gala (vestia roupa simples de viagem), nem um gritinho (muito menos um 'brado retumbante'). E foi no alto da colina - e não às margens do Ribeirão Ipiranga - que D. Pedro emitiu um desabafo declarando a independência do Brasil. Junto a ele, apenas dois mensageiros e os quatro cavaleiros que faziam "paredinha" enquanto mais uma vez se aliviava de uma diarréia fecunda causada pelas costelinhas de porco que comera na noite anterior em Santos, na casa dos Andradas.


O Príncipe Regente fora medicado ainda no litoral, com uma mistura de água, farinha de mandioca e açúcar, mas a beberagem pouco adiantou. Durante a subida da serra pela íngreme Calçada do Lorena, em direção a São Paulo, debaixo de muita chuva, foram necessárias várias paradas para o jovem "obrar". Próximo ao destino, mandou que a comitiva o aguardasse adiante pois precisava novamente defecar. Foi para o alto do morro do Ipiranga, a mais de um quilômetro das "margens do Ipiranga" e estava de calças arriadas quando os mensageiros chegaram.

Debilitado, sujo de fezes e de lama, leu as notícias, subiu as calças e disse aos acompanhantes que bastava, agora era ir contra Portugal ou morrer (primeira declaração). Foi então em direção à comitiva, que o aguardava no meio da encosta (ainda bem distante do ribeirão), e lhe comunicou formalmente a sua decisão, mandando que tirasse as fitas com as cores de Portugal que trazia em seus uniformes (segunda declaração).

Não houve nenhum grito (só se foi pela dor de barriga) e nem as margens do Ipiranga ouviram nada, porque estavam longe. Isto não diminui a bravura de D. Pedro ao nos desvencilhar de Portugal, embora se saiba hoje que a nossa independência se deu muito mais por interferência velada de Dona Leopoldina que propriamente pelo esforço de seu marido, mas isso é outra história.